Ponta Porã (MS) – O Ponto de Cultura Maculelê, reconhecido por seu trabalho com a cultura popular e educação, dá mais um passo importante na valorização da capoeira como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Com foco na formação, difusão e inclusão social, o projeto visa alcançar crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio de atividades que unem tradição, identidade e transformação.

As ações são desenvolvidas no espaço do Ponto de Cultura Maculelê, localizado na região periférica de Ponta Porã (MS), e envolvem práticas culturais como capoeira, maculelê e percussão, conectando juventudes às suas raízes afro-brasileiras e fomentando o desenvolvimento socioeducativo e artístico.

Objetivos específicos da iniciativa:

  1. Oferecer oficinas culturais de capoeira, percussão e maculelê como ferramentas de acesso à cultura e desenvolvimento integral para estudantes de escolas públicas, especialmente moradores de regiões periféricas.

  2. Realizar apresentações culturais em espaços públicos da cidade, como o Parque dos Ervais, o Horto Florestal, a Feira Criativa e o Assentamento Itamarati, promovendo visibilidade e integração comunitária.

  3. Organizar um seminário formativo para trabalhadores culturais, mestres de capoeira, professores e artesãos, com foco em elaboração de projetos e gestão cultural.

  4. Promover um festival no Mês da Consciência Negra, com apresentações, rodas de conversa e vivências que celebrem a capoeira e outras manifestações afro-brasileiras.

  5. Desenvolver ações de comunicação inclusiva, utilizando materiais gráficos acessíveis e plataformas digitais para ampliar a visibilidade das ações e da importância da capoeira como patrimônio cultural.

  6. Contribuir para a criação de um espaço de convivência comunitária, onde se promova a troca de saberes e a valorização das tradições afro-brasileiras.

Com esse trabalho, o Ponto de Cultura Maculelê reafirma seu compromisso com o fortalecimento da cultura popular e com a inclusão de populações historicamente marginalizadas. A capoeira, mais que uma arte, se torna aqui instrumento de resistência, identidade e cidadania.